Editora: Universidade Moderna do Porto Ano do Livro: 2008 Tipo: Livro Ano da Edição: 2001 Idioma: pt Volumes: 1 Páginas: 756 Disponível: Sim |
Entre 25 e 29 de Novembro de 1807, o Conselho de Estado recomenda ao Príncipe Regente que se desloque para o Brasil. D. João cria um Conselho de Regência e embarca na nau Príncipe Real acompanhado da Infanta Carlota Joaquina.
A 28, a esquadra aguarda na barra condições meteorológicas favoráveis e a 29 inicia a viagem no Atlântico.
A Inglaterra com navios de guerra escoltará a frota portuguesa até ao Brasil.
"Se mais tarde do que 1815, nos críticos momentos de 1821, Dom João VI não seguiu resolutamente os conselhos de Palmela, não foi porque lhe faltasse a consciência nítida da situação, sim a fibra precisa para arrosta-la. E verdade que preferia, porque estavam muito mais na sua natureza, os rodeios e artifícios políticos inventados pelo génio conservador de Thomaz António, mas não há melhor prova de que para o soberano do Reino Unido era inevitável com a sua partida a separação, do que a frase tão conhecida ao filho sobre a necessidade de não deixar escapar a coroa americana. Nem pode sua autenticidade ser contestada, visto achar-se reproduzida na carta de Dom Pedro, regente, ao pai, de 19 de Junho de 1822. Os termos são os seguintes: "Eu ainda me lembro e me lembrarei sempre do que Vossa Majestade me disse, antes de partir doffs dias, no seu quarto: Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás-de respeitar, do que para algum desses aventureiros. Foi chegado o momento da quase separarão e estribado eu nas eloquentes e singelas palavras de Vossa Majestade, tenho marchado adiante do Brasil, que tanto me tem honrado."
(Introdução do Autor)
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